segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

SPH tem reintegração de posse de prédio ocupado há 10 anos

SPH tem reintegração de posse de prédio ocupado há 10 anos
25/02/2011 13:52:51
Predio onde funcionava uma subestação de energia da SPH e que era ocupado irregularmente desde 2000 foi novamente entregue ao Estado. Justiça retira móveis e roupas dos ocupantes
A Superintendência de Portos e Hidrovias do Estado recebeu hoje, 25 de fevereiro, da Justiça a reintegração de posse do prédio onde funcionava a uma subestação de energia. Desativada desde 1996, pela então autarquia Deprec – Departamento de Portos, Rios e Canais – o espaço foi cedido ao município e a partir do ano 2000, passou a ser ocupado por uma pessoa que explorava as dependências com aluguéis e estacionamento.
De acordo com o chefe da Divisão de Administração Geral (DAG), Renato Luís de Moura, o termo de cedência venceu em 2006, quando começou a luta da SPH para a retirada do ocupante. “Fizemos todas as incursões possíveis para uma negociação tranquila e uma saída amigável do ocupante, mas ele nunca quis sair em função dos ganhos que tinha”, afirmou. “Depois de 11 anos de ocupação prédio volta ao Estado. Não sabemos ao certo qual será sua destinação, mas o que podemos adiantar é que ele está na área que abrange o projeto de revitalização do Cais Mauá”, destacou Moura.
Do local foram retirados móveis, roupas e colchões que pertencem as pessoas que estavam morando no prédio público. O material, segundo o chefe da DAG, ficará depositado em um dos Armazéns da SPH durante o prazo de 30 dias para que os proprietários retirem. Se não o fizerem, serão incinerados.
Renato Moura lembrou que esta é a segunda reintegração de posse que a SPH obtém vitória em menos de seis meses. A primeira foi da Marina Pública, que também estava sendo explorada financeiramente por um beneficiário apenas. “Alguns equipamentos – lanchas, jet skis e barcos - permanecem no local e estão sob a nossa responsabilidade. Faremos a entrega aos proprietários mediante documentação que comprove a propriedade”, afirmou.


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