quinta-feira, 13 de outubro de 2011

SPH e Cecom realizam tomada de preço para retirada de transformadores

12/10/2011 15:29:00

Equipamentos que possuem askarel, produto altamente tóxico deve ser removido por empresa especializada. Esta é a terceira vez que a superintendência tenta encontrar empresa para remover o material

A Superintendência de Portos e Hidrovias do Estado (SPH) realiza na manhã desta quinta-feira (13), a partir das 10 horas, a abertura das propostas para a tomada de preço de empresas que poderão fazer a remoção dos transformadores que contém askarel em sua composição. O produto, considerado altamente tóxico, com potencial cancerígeno, só pode ser removido por empresas especializadas. A tomada de preços acontecerá na sede da Central de Compras do Estado (CECOM), junto no Centro Administrativo.
O chefe da Divisão de Administração Geral (DAG) da SPH, Renato Luís de Moura, informou que são dois transformadores e 10 capacitores armazenados no prédio do antigo frigorífico, junto ao Cais Mauá. Todos os equipamentos contém askarel e estão isolados em uma caixa vedada. “Trata-se de uma operação delicada e a empresa, para efetuar a retirada dos transformadores, precisa ser especializada. Além de levar os equipamentos, precisa fazer a remoção do produto, segregar e encaminhar para descarte em local seguro. Há a alternativa de incineração, mas também em lugar especializado”, disse.
Moura explicou anda que no RS não existem empresas habilitadas para esse tipo de operação. “Como tivemos um vazamento do produto no local onde estão guardados, será necessário também a remoção de parte do piso onde há resíduos”, disse. Moura disse ainda que em algumas situações o descarte ou incineração de produtos como o Askarel acontecem fora do País.
De acordo como Superintendente de Portos e Hidrovias, Vanderlan Vasconselos, a retirada deste material da área do Porto de Porto Alegre é uma preocupação da atual gestão da SPH, e se tornou prioridade. “Esta é a terceira tentativa do Estado em realizar esta remoção do material, e não conseguimos por falta de interessados. Trata-se de uma situação que precisa ser solucionada o mais breve possível, já que precisamos entregar a área do cais Mauá para a empresa que fará a revitalização”, disse.

FONTE: http://www.sph.rs.gov.br/sph_2006/content/noticias/noticias_detalhe.php?noticiaid=738

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